Os bastidores fervilham sobre quem presidirá a Assembleia Legislativa do Ceará e a Câmara Municipal de Fortaleza.
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Por que as duas gigantescas estruturas políticas e de orçamentos invejáveis devem ser vistas no conjunto?
Simples. A partir de janeiro de 2025, os poderes executivos correspondentes – Governo do Estado e Prefeitura da Capital – também serão observados como extensão um do outro.
No caso da Alece, o nome do atual vice-presidente, Fernando Santana (PT), parece muito bem encaminhado.
O parlamentar é ligado de primeira hora ao ministro Camilo Santana (Educação, PT) que terá peso diferenciado na decisão.
Na CMFor, a definição ainda está distante.
Mas uma questão surge com ares de urgência: o PT de Lula, Camilo, Elmano, Evandro, Guimarães e Fernando vai dividir espaços com aliados?
A chamada base governista compreende quase uma dezena de partidos, de pequeno, médio e grande portes, para os moldes do Ceará.
E por que a pergunta é pertinente?
Porque passadas as eleições municipais, a próxima folha do calendário político já está marcada com as eleições de 2026.
Todos precisarão de espaços.
Gestão Evandro Leitão poderá aliviar pressão de aliados
Estar em uma aliança política gigantesca, como a que se observa no governismo do Ceará, é desafiador.
São muitos grupos, subgrupos e personagens para serem acomodados.
Mas há um lado bom: sempre há um espaço aqui e um puxadinho acolá – já existente ou a ser criado.
Nesse sentido, a gestão Evandro Leitão (PT) poderá despressurizar o ambiente, quando da montagem da gestão.
Todos querem – e a maioria, merece – ser contemplados.
