O primeiro-vice-presidente da Alece, Fernando Santana (PT), recebeu sinalização de que poderia articular o nome dele para liderar a chapa governista para presidir a Assembleia.
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O que ele fez? O que qualquer político no lugar dele faria: passou a mão no telefone e começou a conversar com os colegas votantes.
Com a virada de mesa de Cid – relativizada, depois, pelo próprio senador -, Fernando pode ter perdido força.
Com o reforço político do líder José Guimarães, o pré-candidato ao comando da Alece recupera algum fôlego.
O imbróglio, no entanto, deve ser debitado na conta do PT-CE e seus lideres maiores.
Não na do hoje vice-presidente da Alece.
Acordo passa por TCE
A decisão do senador Cid Gomes (PSB) de romper com o governo do Estado mexeu, por óbvio, na fila dos pretendentes a presidente da Assembleia Legislativa.
Ao todo, são cinco pré-candidatos.
Há impasses no PT, na base aliada e até entre governo e oposição.
É onde entra a cadeira vazia no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Explicando: em negociações, é famosa a expressão “bode na sala”.
O que o animal de forte odor está fazendo ali?
Às vezes, somente esperando para alguém negociar a retirada do bicho, para o jogo seguir.
Os entendidos entenderão.
Saudade do TCM
É inevitável a lembrança da extinção do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) quando se fala em queda de braço pelo comando da Alece.
Detalhes do caso à parte, a Corte de Contas foi, durante décadas, o destino de muitos políticos.
Funcionava muito bem como consolação ou prêmio para aliados. Certamente, deixou saudades.
Sem problema
A propósito de tribunais de contas, a opinião pública mediana vê com reservas o fato de membros das Cortes serem indicados pelo Legislativo – aqui ou em Brasília.
Não há problema nisso. São moldes semelhantes aos de outros poderes, em todos os níveis.
Inclusive, com participação determinante de gente de toga, com muito peso em suas respectivas castas.
Precisa desenhar?