A partir de 2025, a face mais visível do poder no Ceará estará dividida da seguinte forma:
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No governo do Estado, na chefia do Executivo segue Elmano de Freitas, do PT, e Jade Romero, do MDB, na vice.
A estratégica presidência da Assembleia Legislativa caminha para ficar com o PDT de Romeu Aldigueri.
A Prefeitura de Fortaleza será chefiada por Evandro Leitão, do PT; na vice estará Gabriella Aguiar, do PSD.
A presidência da Câmara Municipal da Capital deverá ficar sob os auspícios de Léo Couto, do PSB.
A olho nu, a equação partidária parece bem distribuída.
Até muito justa, diriam alguns governistas mais reais do que o rei.
Mas, como dito, essa é a parte mais visível.
Ocupar espaços de poder, vai muito além de postos-chave.
Tais máquinas rodam, todos sabem, a partir de equipes, de primeiro, segundo e terceiro escalões.
Quem vai nomear quem?
É aqui onde a relação entre as forças políticas podem ficar animadas.
Ocupar cargo e não ter mando de campo é autoengano.
Mas isso veremos nas próximas edições dos diários oficiais do Estado e do Município.
Política, tempestades e túneis
Uma das maiores ilusões é a aparente tranquilidade nos arredores de quem está no jogo do poder.
Interesses, ambições e outros substantivos estão sempre em movimento.
Esses vertebrados nunca param.
Duas imagens: sempre antes da tempestade vem a brisa fria, que assovia na janela, mexe nas folhas de árvores e balança os sinos de vento. Depois, o silêncio, que antecede a tormenta.
Ou, num contexto mais pesado, como lembrou um interlocutor da Coluna:
Ambiente político é igual a presídio: se está tudo calmo, alguém está cavando um túnel.
Os três critérios a serem adotados por Evandro Leitão
Quase nada ainda vazou da montagem da equipe do futuro prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT).
O que já circulou atende mais aos critérios de previsíveis palpites de torcedor.
Mas é possível dizer que a ocupação vai se dar na perspectiva de pelo menos três eixos: distribuição político-partidárias, lotes técnicos e cotas pessoais.
Não será surpresa – pelo contrário, será justo –, se os líderes maiores de todo o processo forem, no mínimo, consultados sobre futuros nomeados.