Eis que chegamos ao tão aguardado dia de votação que elegerá a nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece).
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Mais precisamente, para ser oficializado o nome que presidirá um dos três poderes no Estado. O mandato é de dois anos, cabendo reeleição.
Sem surpresas, a chapa única encabeçada por Romeu Aldigueri (PDT) será aprovada. Habilidoso, o pedetista compôs com a oposição.
Com a eleição de Romeu para chefiar a Alece, o mapa geopolítico do Ceará sofrerá alterações.
O simbolismo da principal cadeira do Legislativo Estadual sai de Fortaleza, de onde são ou fazem política o ex-presidente José Sarto (PDT) e o atual, Evandro Leitão (PT)..
A partir do próximo ano, esse eixo de poder vai para a Região Norte do Estado – especificamente, para o município de Granja, principal colégio eleitoral de Romeu – ex-prefeito da cidade.
Com a confusão política que todos acompanharam, nas últimas semanas, a presidência da Alece deixou de ir para o Cariri, região do deputado Fernando Santana (PT).
O último representante da região na presidência da Alece – Welington Landim -, data do início dos anos 2000.
Não esperemos unanimidade
Ser eleito presidente de um poder por unanimidade significa mais do que atrair bons presságios para a gestão. Entra no currículo político.
Mas pode não ser o caso de Romeu Aldigueri, apesar da boa articulação que o cercou junto a quase todos os colegas de plenário.
A parte legível, audível e publicável dos últimos dias indica que não teremos os 46 votos na mesma direção.
Caso isso venha a ocorrer, será um feito extraordinário.
Mas isso é detalhe, que não pode influenciar nos trabalhos parlamentares futuros.
De Assis: de líder de bloco a poderoso 1º secretário
A política é um haras de cavalos selados. Um desses garanhões passou em frente ao deputado De Assis Diniz (PT).
Na dança das cadeiras na Mesa Diretora da Alece, o petista será o primeiro secretário da Casa.
O posto é, seguramente, o segundo mais poderoso – atrás apenas da própria Presidência.
É uma mistura de gestor geral e tesoureiro, por onde passam centenas de milhões de reais, anualmente.
De Assis Diniz é ligado ao deputado José Guimarães (PT).