Por Fernando Moreno
Com a chegada de 2025, o setor de incorporação e construção enfrentará um período de mudanças significativas. Planejar se tornará mandatório. A Reforma Fiscal trará desafios, mas também convites para otimizar custos e melhorar a competitividade dos projetos.
Para as incorporadoras, o planejamento para reposição do estoque de land bank se tornará especialmente crucial, pois impactará diretamente o ritmo de lançamentos e a estratégia de crescimento nos próximos anos.
O cenário macroeconômico também exigirá atenção. O PIB apresentará crescimento, enquanto a inflação tende a ficar controlada em torno da meta, mas com riscos de desvios leves.
As altas taxas de juros continuarão pressionando o custo do crédito e a demanda no setor imobiliário. Isso tornará ainda mais importante a gestão eficiente de fluxo de caixa e a adaptação às novas condições fiscais.
O mercado de trabalho será um importante desafio, com possíveis dificuldades na mão de obra dada a situação de baixas taxas de desemprego e consequentes dificuldades na retenção da força de trabalho.
Investir em tecnologia, otimizar processos e capacitar as equipes continuarão essenciais para garantir que as mudanças fiscais e econômicas se transformem em vantagens competitivas.
Portanto, ao planejar 2025 e os quatro anos seguintes, será essencial revisar não apenas as estratégias tributárias, de fontes de financiamento e macroeconômicas, mas também a reposição do land bank com foco em eficiência financeira e alinhamento com a dinâmica econômica e do mercado.
Para o segmento, projeções de lançamentos de dois, três anos à frente estarão na mesa em 2025.
O sucesso desse novo ciclo dependerá de um planejamento sólido, que leve em conta as novas regras tributárias e o cenário econômico desafiador, assegurando a continuidade do crescimento sustentável no curto, médio e longo prazo.