
O deputado Sargento Reginauro (UB) criticou a indicação da secretária da Proteção Social do Ceará, Onélia Santana, para o Tribunal de Contas do Estado do Ceará. Segundo ele, o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas exige o domínio do saber jurídico ou contábil ou conhecimentos em administração pública, com a comprovação de dez anos de experiência. “Eu procuro os dez anos de experiência de uma pedagoga que vai ocupar um cargo importante no TCE”, ironizou.
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O parlamentar classificou a escolha do ministro da Educação, Camilo Santana, como “prática obscena e patrimonialista”. “O patrimonialismo confunde o que pertence ao Estado com o que é seu de ordem privada. O ex-governador muda o regimento da Cagece para receber seu pai como conselheiro. Também teve o seu irmão, que administrou recursos da Cultura, e a esposa, que é a atual secretária, vai daqui a pouco ao TCE”, criticou.
O deputado salientou que a indicação de Onélia Santana “é a morte do estado democrático de direito”. “Nós não temos melhores quadros? A vaga, em tese, pertence à Alece. O ex-governador tem um monopólio com 60% de prefeituras. Aí, como a conselheira vai analisar as contas dos aliados do seu marido? Como (analisará as contas) do governador Elmano que a indicou para ser secretária?”, questionou.