

A semana está profícua em especulações sobre quem vai compor a gestão do futuro prefeito Evandro Leitão e quem entrará na ciranda das cadeiras no governo Elmano de Freitas. Ambos são do PT.
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O único ponto em comum entre os dois, entretanto, é o calendário, no qual a virada de ano marcará o início do novo comando da Prefeitura de Fortaleza, por um, e a repaginada da administração estadual, por outro.
Evandro chegará à posse, no dia 1º de janeiro, no ponto máximo de seu capital político.
Estará imaculado em erros de governo – porque ainda não terá tomado nenhuma decisão pública que permita isso.
Na montagem dos escalões da gestão na Capital, o próximo prefeito fará suas apostas, na expectativa de isso seja o primeiro passo para a colheita de bons resultados a curto, médio e longo prazos.
No governo Elmano, o longo prazo já ficou para trás.
Na profunda mexida que dará, o governador estará com o olhar fixo em 2026. Vem aí uma contagem regressiva.
Diferentemente de Evandro, que está chegando à gestão, Elmano está no meio do mandato. Em tese, é muito estreita sua margem para erros.
Estes e outros fatores alimentam, para mais ou para menos, o faro da opinião pública, gerando expectativas diferentes entre os governos estadual e municipal.
Resultados eleitorais refletem no ambiente de gestão

Qual o melhor cenário? Ter sido eleito governador do Ceará num surpreendente primeiro turno ou ter disputado uma das mais acirradas e duras campanha de segundo turno da história de Fortaleza?
Todo político sonha com a primeira situação. Vitórias assim sempre são mais eloquentes e contundentes.
Por outro lado, governar em pós-resultados apertados é um exercício de equilíbrio. Certo?
Nem tanto. Em ambos os casos, a cobrança é a mesma – só muda de endereço.