O primeiro é a força das leis do País que, pelo menos nesse caso, passa a impressão de que é para todos.
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Braga Netto foi tirado de circulação porque, segundo a Polícia Federal, cometeou o clássico crime de obstrução da Justiça. Não há o que discutir.
O segundo aspecto é a mensagem que a prisão passa sobre o processo da trama do golpe. Nos autos estão indiciados os figurões que tentaram na marra se manter no poder pós-derrota, em 2022.
Por que isso é importante? Porque fica muito claro que o curso das investigações devem ir até as últimas consequências e desdobramentos.
Aqui entra 2026. Considerando-se estes e outros aspectos, o bolsonarismo já pode contar com consequências bastante duras e de longo alcance pela trama de golpe.
No bom português, os seguidores de Jair Bolsonaro devem aguardar denúncias que a PGR vai apresentar ao STF. Não restam dúvidas sobre isso.
Dai virão mais investigações e, ao final de todo o devido processo legal, muito provavelmente teremos condenações e prisões – talvez, dezenas.
Bolsonaro estará na lista? A possibilidade é realíssima. Se isso acontecer, será, até aqui, o principal ingrediente para 2026.
2025: PT, orçamento e gastança
No próximo ano teremos a estreia do alinhamento político em torno do PT nos âmbitos federal, estadual e municipal.
É a história de Fortaleza quatro vezes mais forte – Lula, Camilo, Elmano e Evandro.
Acontece que vem aí um período de vacas magras: corte de gastos, inflação acima da meta, juros altos… o que impactará a economia – inclusive, os orçamentos públicos nos três níveis.
Eis a questão: governos de centro-esquerda têm forte vocação para gastar. Alguns são perdulários.
Em outras palavras, vem aí um chá de realidade.
