
O dólar já abriu estressado na manhã desta terça-feira, 17, e superou os R$ 6,16 no mercado à vista, explicitando falta de liquidez, que pode chamar leilão extraordinário de dólar do Banco Central. Os juros futuros saltam também.
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A descrença sobre o controle das contas públicas, aumento de remessas de empresas e fundos ao exterior em dezembro, ecos de fala de Donald Trump sobre tarifas ao Brasil e alta dos juros dos Treasuries e de títulos europeus, como Gilts britânico e Bund alemão, são os principais catalisadores da demanda cambial defensiva.
Mudanças na regra do Benefício de Prestação Continuada (BPC) no pacote fiscal e o dólar mais forte ante outras moedas emergentes e ligadas a commodities amparam a cautela nos juros também. O leilão do Tesouro de LTN e NTN-F (11h) não deve adicionar volatilidade uma vez que os lotes, de 50 mil, já foram divulgados na semana passada para conter a volatilidade do mercado.