

Prevista para o início de 2025, a reforma ministerial do governo Lula vai mexer com ocupantes de postos palacianos e da Esplanada.
Siga o Poder News no Instagram.
Por quê? Simples. Há alguns dias, o ministro Paulo Pimenta foi fritado, publicamente, pelo próprio mandatário e a cúpula do PT – partido ao qual o chefe da Comunicação é filiado histórico.
Ora, a comunicação pode até ser falha, mas, geralmente, faz parte de um pacote de incompetências muito maior.
Na maioria das vezes, a comunicação é apenas um para-raio de instabilidades meteorológicas de outras áreas da gestão.
Para além de tentar acomodar aliados, Lula precisa fazer mudanças na profundidade dos desafios de 2025 e na complexidade de 2026.
E onde está o dilema?
Está aqui: exonerar um ou outro ministro, muito pontualmente, vai dar tração e fazer entregas de que o governo precisa?
E se a reforma for profunda, que garantias Lula terá de que os entrantes não serão piores do que os saintes?
A oscilação dos militares
O Datafolha diz que as Forças Armadas seguem a instituição mais confiável aos olhos dos brasileiros.
Isso, apesar das lambanças políticas em que se meteram, nos últimos anos.
A reputação dos fardados voltou ao pior nível, desde 2017, quando começou a série.
Em 2024, a confiança oscilou de 37% (março) para 34% (dezembro). A desconfiança, de 23% para 24%.
A variação foi dentro da margem de erro de dois pontos percentuais? Foi. Mas mostra uma tendência.
Não foi por falta de aviso.
No início do governo Bolsonaro, cantou-se a pedra de que isso poderia acontecer.