
O leilão do Autódromo Virgílio Távora, localizado em Eusébio, não recebeu nenhuma proposta. A venda despertou grande interesse de empresas do setor da construção civil, como a Marquise, mas as condições econômicas recentes levaram todas a desistirem. A propriedade, com 26 hectares em uma área central do município, tinha um valor inicial de R$ 61,2 milhões.
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O preço inicial elevado, o custo do crédito, impulsionado pela alta da Selic e pelos juros altos, foram apontados como os principais fatores para o fracasso do leilão. O empresário José Carlos Pontes, sócio fundador da Marquise, confirmou que a desistência foi decisão tomada “de última hora”. “Hoje no Brasil a melhor coisa é deixar o dinheiro no banco. É seguro, sem risco e altamente rentável”, afirmou o empresário ao Focus Poder.
A CearaPar, encarregada de conduzir o leilão, havia definido condições específicas para os investidores: o pagamento poderia ser feito à vista ou parcelado em até 80 meses, com atualização pelo IPCA e juros anuais de 6,15%, além de um período de carência inicial.