

É cedo, muito cedo para se ter uma avaliação concreta, sensata e equilibrada sobre os 13 novos integrantes do governo Elmano de Freitas (PT). Confira a lista aqui.
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Não dá para dizer que o petista acertou nem errou na nova composição – esse tipo de análise, precipitada, serve, tão somente, para alimentar o superficial jogo do ‘a favor ou contra’.
A experiência mostra que não é assim que se constrói uma visão panorâmica de qualquer governo que busque resultados convincentes e estabilidade política.
O que dá para afirmar, com os pés no chão e os olhos na realidade, é que as escolhas de Elmano foram boas. Daí para frente há variáveis.
Por que boas? Porque, de início, não se chegou à toa a nenhum dos novos membros do Executivo Estadual.
Todos, certamente, foram avaliados, quer por critérios políticos – não há como fugir disso – quer pelo perfil técnico.
Na lista estão nomes já experimentados na gestão pública; há pessoas com vasta experiência política e existem membros de grande potencial.
É gente que chega com muita energia, força de trabalho e com vontade de acertar – até porque sabe que vêm muitas cobranças pela frente.
Outro detalhe: diversificados, os nomes serão avaliados, individualmente, em suas respectivas áreas, dentro de suas capacidades e incompetências.
Governo morno
Na média geral, a opinião pública cearense avalia o governo Elmano como morno. Que precisa acelerar entregas e ganhar mais visibilidade.
A constatação é mais ou menos a mesma nos corredores do Palácio da Abolição. Tanto que o governo acaba de ser repaginado.
Remodelação essa que, como dito acima, foca em dar mais tração ao governo do Estado, quando 2026 já começa a entrar na pauta política.
Como já se sabe, a previsão é de que 2025 não seja fácil, do ponto de vista econômico. Pobre, o Ceará será muito pressionado.
Por essas e outras, reforçamos: não dá para dizer se Elmano acertou nem errou na reforma.
Os resultados é que dirão.