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O ano que não terminou

Poder News 30 de dezembro de 2024
EUA, Rússia, Brasil e Venezuela: a diferença entre voto e democracia / Foto: Reprodução

Nesta última Coluna de 2024, vale pinçar alguns fatos que marcaram o ano político, alinhando-os a algo em comum entre eles: o valor do voto.

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Em 2024, mais de 40% da população mundial foram às urnas – ou cerca de 3 bilhões de pessoas. Ao todo, 66 países e União Europeia compareceram à cabina de votação.

Foram mais de 40 pleitos, envolvendo escolhas regionais, nacionais e transnacionais. Em alguns países, governos e parlamentos foram renovados; em outros, regimes se fortaleceram.

É importante notar diferenças marcantes dos processos entre países, a exemplo de Estados Unidos e Rússia ou Brasil e Venezuela – para ficarmos somente nestes casos. Percebem o abismo entre democracia e voto?

Com exceção das eleições controladas por regimes, tivemos resultados para todos os gostos – da esquerda à direita, com populismo de ambos os lados. Mas isso não sintetiza 2024. Longe disso.

A caça ao voto este ano esteve presente em todos os pensamentos políticos. O avanço da direita e extrema direita em todo o mundo – inclusive, no Brasil – é fato.

Na era da pós-verdade, o calendário de 2025 chega com a contínua luta por corações e mentes.

Aguardemos os desdobramentos deste superano eleitoral. Nesse sentido, 2024 foi um ano que não acabou.

Atos do 8/1 ajudam a entender e a definir ano político

Episódio repercutirá ao longo dos anos / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os atos antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023, praticados na Praça dos Três Poderes, ajudaram a entender e definir 2024.

Neste ano veio à tona a trama do golpe, fora das quatro linhas constitucionais.

Olhando para frente, a narrativa tem força para apontar os rumos da política brasileira por muitos anos -, talvez, décadas.

Trata-se de defender instituições democráticas e liberdade, sem as quais não existe o jogo do poder, como o conhecemos.

Trump é o retrato de nosso tempo
Eleito pela revista Time ‘Pessoa de 2024’ – ele já tinha sido em 1989 e 2016 – o republicano Donald Trump encarna como ninguém os atuais tempos políticos.

O 47º presidente dos Estados Unidos, a partir de 20/1, voltará a ser não somente o homem mais poderoso do mundo.

Ele retorna ao Salão Oval da Casa Branca como símbolo de superação.

É o que dizem seus seguidores. Para os detratores, o político, que já foi filiado do Partido Democrata, astro de TV e réu, seguirá representando valores obscuros.

Ambos os lados podem ter razão.

Emendas 1
Sai ano, entra ano e a novela das emendas parlamentares parece longe do último capítulo.

Nem no recesso parlamentar a polêmica dá trégua, como mostra o último status da peleja: a liberação parcial, pelo ministro Flávio Dino (STF), do pagamento.

O mais político dos ministros do Supremo sabe o peso de bilhões de reais nas paróquias eleitorais.

Emendas 2
É muito difícil o governo Lula manter o mínimo de estabilidade política com o Congresso sem a nova relação com o Centrão, comandado por Arthur Lira e companhia limitada.

A conversa é outra com Lula 3 – bem diferente das duas primeiras gestões petistas, nas quais João Paulo Cunha, Arlindo Chinaglia, Aldo Rebelo e outros aliados chapa-branca se sucederam na presidência da Câmara.

Soberano, Brasil fez suas escolhas

Os petistas Elmano, Lula, Evandro e Camilo / Foto: Divulgação do Instagram

O ano de 2024 marcou o retorno do PT ao poder, em Fortaleza, vinte anos depois da renegada Luizianne Lins (PT).

O petismo ficou mais forte no Ceará.

Foi uma das disputas mais brutais da história política da Cidade – hoje rachada, a exemplo de alguns grupos, partidos e famílias.

Mas isso são efeitos colaterais da guerra política.

O importante é que o eleitor, com as informações, critérios e interesses de que dispunha, fez o que pensa ter sido a melhor escolha – na Capital, no Interior do Estado e em todos os quase 5,6 mil municípios brasileiros.

Em todo eles, o voto secreto decidiu.

No mais, o resultado das urnas deste ano começou em 2022 – e já começa a semear a próxima safra eleitoral, daqui a dois anos.

Feliz 2025!

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