O principal embate político deste início de 2025 ocorre em torno da guinada da Meta – Instagram, WhatsApp e Facebook –, para o trumpismo. Elon Musk (X) já está lá.
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Foi uma decisão de negócios. Sabe-se que falsas, meias e não verdades vão muito mais longe. É nesses gráficos de engajamento e faturamento nos quais Mark Zuckerberg está de olho.
Mas há outros desdobramentos. Politicamente, a arena está montada, com discussões acaloradas sobre regulamentação das big techs, soberania nacional e outros motes.
E onde entra a esquerda, aqui e alhures, nessa nova geopolítica – a que, pela primeira vez na história, abstrai o conceito de território geográfico da noção de poder?
Está meio atarantada. O novo espaço da disputa de poder é o digital. A telinha é a nova zona de conflito. As ditas guerras cibernéticas já estão em andamento.
De maneira geral, grande parte da esquerda, analógica, perdeu tempo combatendo o inimigo digital com martelo, foice e panfleto de papel na mão. É óbvio que não iria funcionar.
No final do dia, temos um debate ideológico num território em que a direita se comunica mais e melhor – e agora sem checagem dos fatos.