

O que tem em comum o programa do governo Lula que vai dar R$ 1 mil a alunos que concluírem o ensino médio e a polêmica envolvendo o Pix?
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Ambos envolvem dinheiro. A partir daí, as duas iniciativas – a primeira, do Ministério da Educação, e a segunda, da Fazenda -, seguiram caminhos absolutamente diferentes.
Pilotada pelo ministro Camilo Santana (PT), o Pé-de-Meia é uma das agendas mais positivas, para o Palácio do Planalto, neste início de 2025. O ex-governador do Ceará surfa na onda.
Já a iniciativa – depois retirada -, da pasta de Fernando Haddad (PT), é o que de pior poderia acontecer no mesmo período. O ministro da Fazenda anda de topete baixo.
Por óbvio, ambos os fatos, fabricados pelo mesmo governo, tem tudo a ver com a corrida de 2026, quando poderão estar na pista, exatamente, Camilo e Haddad.
O Pé-de-Meia tem tudo para pegar, gerar dividendos para além do MEC e turbinar a pré-candidatura de Camilo ao Planalto.
Enquanto isso, a onda negativa que emparedou o governo Lula nos últimos dias reforça, por baixo, a antipatia de um pré-candidato já visto como cobrador de imposto.
Pé-de-Meia e Pix não têm relação direta. Mas, poderão estar na mesma frase, quando palacianos afunilarem conversas para 2026.
Comunicação do Planalto dá aula de como não fazer

Chamuscado pelas labaredas produzidas pelo rastilho de pólvora digital, Lula cobrou um Pix político de Haddad.
O presidente debita na conta do ministro o prejuízo de imagem do governo.
O diagnóstico de momento é de que a Fazenda e a Receita Federal não souberam avaliar a relevância das mudanças de algo que está na rotina de dezenas de milhões de brasileiros.
O tratamento burocrático, sem estratégia de comunicação, teria aberto o flanco a fake news.
Pix, Nikolas, Meta, Trump…
Vítima de desinformação, o governo Lula engoliu poeira na guerrilha com a direita em torno da bagunça do Pix.
O pivô, deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), foi um dos responsáveis.
O que acontece agora? Será enquadrado ou servirá de inspiração para milhares de outros?
Até onde vai a crítica a medidas do governo e quando começa a deturpação, que pode ser considerada crime?
Em paralelo, o Planalto analisa a mudança de postura da Meta (Insta, Zap e Face) sobre checagem de fatos.
E olhem que Trump nem tomou posse ainda – será no próximo dia 20.