A partir desta sexta-feira (7), o PSB terá a maior bancada da Assembleia Legislativa – incluindo o presidente do Poder, Romeu Aldigueri.
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O partido já é líder na quantidade de prefeitos do Ceará: 65 das 184 gestões locais – mais de 1/3. Em Fortaleza, está no comando da Câmara Municipal, com Léo Couto.
A filiação coletiva de parlamentares do PDT – titulares e suplentes – à legenda acontece poucos dias depois de especulações sobre 2026, citando o senador do PSB.
Cid desmentiu a possibilidade de voltar a disputar o governo do Estado. Mas o rebuliço que a hipótese rendeu sinalizou duas leituras.
A primeira: se causou tanto eco, não está integralmente consensual, na base, a tese de reeleição do governador Elmano de Freitas (PT). Vejamos.
Numa comparação grosseira, tentemos imaginar um líder da base de Lula, fora do PT, citado na imprensa brasiliense como presidenciável. Seria zero repercussão.
A segunda leitura: o PSB quer um lugar mais próximo possível à ponta da mesa de negociações para 2026.
É um jogo – que já começou. E Cid sabe jogar.
Serão quatro vagas nobres – governador, vice e dois senadores –, seguidas de quatro suplentes de senador e muitos candidatos a deputado – federal e estadual – para ajudar a (re)eleger.
Eleger bancada federal robusta é foco de peessebistas
Quem manja de cálculos eleitorais aposta que o PSB-CE, depois de finalizado o processo de filiações, vai chegar em 2026 com o bom risco de fazer uma das maiores bancadas do Ceará na Câmara dos Deputados.
Projeções apontam para cinco das 22 cadeiras. Seria, segundo os mesmos prognósticos, a mesma fatia do PL bolsonarista – e uma ou duas a mais do que o PT de Lula.
Isso, sem o mega puxador de voto, Cid Gomes, entrar na chapa.
