

É interessante notar como o Congresso Nacional cresceu, enquanto Poder da República, na altivez e força políticas, diante do Executivo e Judiciário.
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Nas últimas duas décadas, o Legislativo brasileiro deixou de ser carimbador de papel, liderou bons debates nacionais e entregou reformas ao País.
Mas patinou feio no trato da coisa pública. Particularmente, na boa e velha transparência – vide escândalo das emendas parlamentares.
Isso mesmo. Não é um ou outro caso isolado, aqui e ali, de deputados que mandaram às favas a moralidade política.
Muitos, à luz do dia, meteram a mão no Orçamento da União, enviando bilhões de reais para lugares não sabidos e ignorados.
O escândalo – a palavra é essa – já supera o caso Anões do Orçamento, da década dos anos 1990. Igualmente deixa na poeira o mensalão, de exatos 20 anos atrás.
Só não está num nível de Lava Jato porque é tratado de forma diferente pelo STF. Na mega operação, a apuração e as respostas foram padronizadas e centralizadas.
No esquema das emendas, há uma colcha de retalhos, com pedaços distribuídos entre ministros da Corte. Eis o problema.