

É natural o conflito de agendas, que justificam a remarcação de reuniões. Isso acontece o tempo todo – no mundo dos negócios e no jogo do poder.
Siga o Poder News no Instagram.
Mais importante do que o adiamento é a pauta a ser tratada. No caso da oposição do Ceará, isso tem de ficar claro.
Paira um certo frisson sobre como se dará uma possível frente oposicionista para enfrentar a chapa do Abolição, em 2026.
Mas, em que bases isso se dará? quais serão os critérios?
Os resultados do último pleito? Pesquisas sobre potenciais e rejeições?
Alguém vai abdicar de projeto pessoal? Quem vai para um potencial sacrifício?
Como ficaram as rusgas do ano passado?
Há um projeto maior que une a maioria, pelo menos? Se há, qual é e onde está?
Esses pontos formam o foco da questão. Não tem muito para onde correr.
Os personagens e subgrupos que compõem a gelatinosa oposição política atual precisam encarar um roteiro parecido com esse acima.
Fora isso, vai-se continuar assistindo a reuniões para marcar reunições, com quase ninguém quererendo olhar para onde realmente importa.
Período de avaliação
É comum – e até normal –, que novos governos fiquem ansiosos para mostrar resultados.
É um bom sinal e até justo com o que saiu das urnas. Mas não deve vir acompanhado de apreensão.
Isso pode atrapalhar tanto o processo quanto o próprio resultado.
Exemplo: é muito relativo o intervalo de tempo para comparações. Não há fórmula pronta e acabada.
Deve ser em crescente
Gestão pública é uma maratona, que exige muito preparo, paciência e visão de longo prazo.
Sabemos o que acontece com atletas que começam dando todo o gás: cansam rapidamente e logo são ultrapassados.
Os candidatos a medalha administram o tempo, vão sempre numa crescente e se preparam para o sprint final.
Eles não estão numa corrida de 100 metros.