
Uma pesquisa da CNT, divulgada nesta terça-feira, 25, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto para a presidência em 2026, mas enfrenta dificuldades no segundo turno contra seus adversários. Lula tem 30,3% das intenções de voto em um cenário contra Jair Bolsonaro (PL), que registra 30,1%. No entanto, o ex-presidente está inelegível, o que o impede de ser candidato no próximo pleito.
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Consequentemente, a pesquisa também avaliou outros cenários com possíveis candidatos que poderiam ser apoiados por Bolsonaro, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Tanto Eduardo quanto Tarcísio têm entre 13% e 14% das intenções de voto, bem abaixo de Jair Bolsonaro. A distância até as eleições e a indefinição na direita bolsonarista sobre o candidato ajudam a explicar essa diferença nas intenções de voto entre o ex-presidente e seus aliados.
Considerando que Lula ainda não confirmou oficialmente sua candidatura, a pesquisa também testou um cenário em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fosse o candidato do PT em 2026. Nesse cenário, Haddad obteve 16,2% das intenções de voto, ficando atrás apenas de Ciro Gomes (PDT), com 19,7%. No cenário bolsonarista, Tarcísio de Freitas obteve 14,4% das intenções de voto.
No segundo turno, porém, o cenário é mais favorável para os adversários de Lula. De acordo com a pesquisa, o ex-presidente está numericamente atrás de Bolsonaro (43,4% para o ex-presidente contra 41,6% para Lula) e ligeiramente à frente de Tarcísio (41,2% para Lula contra 40,7% para o governador). Já Haddad fica atrás de Bolsonaro (43,1% para o ex-presidente contra 39,4% para o ministro) e também de Tarcísio (38,3% para o governador contra 37,3% para o ministro). No entanto, essas diferenças estão dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Na pesquisa espontânea, Lula aparece na liderança com 23,5% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro vem logo atrás com 19,6%. Os demais nomes têm porcentuais baixos: Tarcísio de Freitas, 1,8%; Pablo Marçal, 0,9%; Nikolas Ferreira, 0,9%; e Ciro Gomes, 0,8%.