Evandro Leitão (PT) tomou posse como prefeito de Fortaleza há menos de dois meses e meio. Os 100 primeiros dias – daqui a 18 -, ainda estão meio longe.
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Mesmo assim, o grupo político que chegou ao poder na Capital já coleciona bons resultados – políticos e de gestão.
Vejamos o caso do principal organograma do Município. A reforma administrativa foi aprovada pela Câmara Municipal em tempo recorde, por três quartos dos vereadores da Capital: 31 de 43.
Não. Não é assunto interno do Paço Municipal o redesenho institucional da Prefeitura, como poderiam argumentar alguns, diante da facilidade com que se deu o resultado.
Centralizar ou descentralizar determinadas áreas, criar, fundir ou extinguir pastas tem tudo a ver com o que pensa o chefe do Executivo sobre os serviços públicos que a máquina presta à população.
Saúde, Guarda Municipal, AMC, Urbanismo e Regionais, entre outras estruturas, estão no dia a dia de Fortaleza. Como tais, atingem a todos – dos desvalidos ao super-ricos.
A reforma passou no Legislativo pouco tempo depois que os mesmos edis extinguiram a Taxa do Lixo – esta, por unanimidade.
Ambas, porém, têm algo em comum: são dois feitos relevantes nestes 72 dias de mandato do petista.
Já o seriam em tempos normais. Ganham ainda mais impacto por se tratar de um prefeito que recebeu as chaves de uma cidade eleitoralmente rachada ao meio.
Tudo isso tende a ampliar o capital político de Evandro.
Para aliado, prefeito Evandro Leitão segue script político
As primeiras semanas do prefeito Evandro no cargo foram de muita exposição pública – dentro e fora do Gabinete do Prefeito.
Questionada pela Coluna se esse seria o formato ao longo do mandato, uma fonte próxima ao petista disse que, de início, aparecer massivamente fazia parte do planejamento.
Isso, para se contrapor ao “sumiço” de que padeceu o ex-prefeito José Sarto (PDT).
O interlocutor também citou a necessidade de exposição das contas da gestão anterior, para demarcar terreno também nessa área.