

Aqui já foi dito que a oposição política do Estado carece de planejamento e unidade.
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Sem isso, é impossível furar o bloqueio do grupão governista, que atualmente controla o Governo do Estado, Prefeitura de Fortaleza, Assembleia Legislativa e Câmara Municipal da Capital – para ficarmos somente nestas quatro estruturas.
A oposição está dispersa.
Sem organicidade, dificilmente conseguirá apresentar um projeto alternativo ao que está sob o controle dos palácios da Abolição e do Bispo.
Mas há algo ainda mais desafiador, que mais cedo ou mais tarde cairá à mesa.
Trata-se do chamado sacrifício político.
É quando membros de um grupo abdica dos próprios interesses imediatos em nome de uma causa maior.
Espécie de soldado de partido, esse tipo de personagem – atualmente, em extinção -, sempre está disposto a contribuir com a missão.
Na prática, significaria que alguns líderes dos subgrupos da oposição cearense se colocasse para o jogo, pensando no coletivo.
Por exemplo: candidatar-se a postos majoritários – governador, vice e senadores -, independentemente das chances de eleição.
Pode ser que algo mude, ao longo dos próximos meses. Mas, por ora, essa possibilidade é uma quimera.
Todos fazem barulho, mas na hora “h” vão querer mesmo é garantir o mandato parlamentar próprio ou de seus familiares.
Nada de sacrifício.
Há um flanco que pode comprometer a reeleição do Elmano: Segurança Pública. Caso o governo não tome decisões enérgicas para extirpar de vez essas facções, a permanência do PT à frente da gestão estadual será muito questionada nas urnas.