
Logo após se tornar réu por tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou se defender, negando que tenha articulado a minuta com os comandantes das Forças Armadas para suspender as eleições de 2022, como afirma a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
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“Antes de uma hipotética assinatura de um decreto de Estado de Defesa, conforme o artigo 136 da Constituição, o presidente da República precisa convocar os conselhos da República e da Defesa. Esse seria o primeiro passo. Não adianta colocar um decreto na frente do presidente e esperar que ele assine. Eu não convoquei os conselhos, e não houve nenhum ato preparatório para isso”, destacou o ex-presidente.
Sem responder diretamente às perguntas dos jornalistas, Bolsonaro falou por cerca de 50 minutos em frente ao Senado, em Brasília, ao lado de aliados no parlamento, logo após o julgamento da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que o tornou réu naquele dia.
Bolsonaro voltou a sugerir, sem apresentar provas, que as urnas eletrônicas não são seguras, afirmou que é alvo de perseguição e criticou o ministro do STF, Alexandre de Moraes.