

Quem, de verdade, tem muito voto de direita, em todo o Brasil, chama-se Jair Bolsonaro (PL).
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Por isso esse rebuliço todo em torno do julgamento dele no Supremo. Mas essa é outra história.
Queremos chamar a atenção mesmo é para o fato de o ex-presidente insistir que será candidato no ano que vem, quando, parafraseando o presidente Lula, ele deveria cair na real.
Dizer um dia sim e outro também que vai disputar a Presidência é uma forma de manter-se em evidência e forjar o argumento, fraco, de que é um perseguido político.
A questão é o que poderá acontecer quando a realidade chegar e Bolsonaro começar, possivelmente, a ver o Sol nascer quadrado.
Quem o inconteste líder de direita vai abençoar, para disputar voto com a centro-esquerda no País?
A mulher, Michelle, ou um dos filhos? Isso seria um enorme erro político e estratégico.
Nenhum deles tem voto para concorrer à Presidência.
Isso pode até tentar manter os votos no raio de influência do clã, mas vai entregar de bandeja a vitória aos adversários. A direita brasileira implodiria.
Bolsonaro já foi muito útil à centro-esquerda – e vice-versa.
Mas nada se compararia a ele tentar entregar o bastão – se for o caso -, para um familiar. É o que os adversários querem.
Sem ex-presidente, “plano T” ganharia força

Olhando para um cenário onde Bolsonaro não seja candidato, pelo menos quatro governadores estaduais são citados para substituir o maior líder de direita do País.
Mas apenas Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) tem peso e força para a disputa. Mas o caminho é longo. Para começar, ele está no primeiro mandato.
É mais fácil disputar de novo o Palácio dos Bandeirantes. E ninguém sabe para onde vão os grandes partidos do centrão, se Bolsonaro sair de cena.