

Não há estratégia política eficiente sem um cálculo eleitoral bem feito. Vejamos o caso da chapa governista no Ceará.
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Em todos os cenários possíveis e imagináveis, o senador Cid Gomes (PSB) daria um passeio na busca da reeleição.
O ex-governador é muito bem avaliado, inclusive, numa hipotética tentativa de voltar à Chefia do Palácio da Abolição.
Esse é o ponto. Não por menos, petistas – dos coroinhas aos cardeais -, são uníssonos em defender Cid para o Senado, novamente.
Nos corredores governistas, não há dúvida alguma de que Cid seria o primeiro voto para o Senado.
Mais do que isso: Cid puxaria seu eleitorado para votar no outro nome à chamada Câmara Alta. Seria Cid + outro. A lista só cresce.
Seria o conhecido voto casado, em que a campanha e a força eleitoral de um candidato ao Senado pode puxar o outro.
O caso no Estado mais conhecido, recentemente, deu-se em 2010.
Com Lula nas alturas, José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (MDB) foram eleitos.
O cálculo eleitoral para 2026 também diz respeito à oposição. Sem Cid, o Abolição poderá fazer apenas um senador.
Isso explica porque Cid é, na cotação do dia, importante peça no tabuleiro do ano que vem.