

Por uma dessas coincidências que somente a política é capaz de gerar, o alinhamento planetário pedetista brindou, nesta terça-feira (6), o Brasil e o Ceará com dois fatos relevantes.
Siga o Poder News no Instagram
Nacionalmente, o partido de Carlos Lupi, Ciro Gomes e André Figueiredo encontrou a porta de saída do governo Lula (PT). Declarou-se independente. O estopim foi o escândalo do INSS e seus desdobramentos.
No mesmo dia, o ex-ministro Ciro Gomes, à vontade entre deputados opositores ao governo Elmano (PT), bateu duro no irmão, senador Cid Gomes (PSB), e declarou voto no PL para o Senado, em 2026.
São crises distintas – embora ambas olhem para a disputa eleitoral do ano que vem. Também coincide o fato de o PT está no comando do governo aqui e lá.
Em Brasília, pesou o escândalo do INSS e o mal sucedido processo de substituição de Lupi na pasta da Previdência. No Estado, foi a renhida briga entre os irmãos ex-governadores.
Ninguém sabe onde vai dar a crise daqui nem a de lá. Dezessete deputados a menos numa base desorganizada era tudo de que o governo Lula não precisava.
No Ceará, a declaração de voto de Ciro em Alcides Fernandes (PL), bolsonarista da gema, também ainda vai dar muito o que falar, dentro e fora do PDT – um partido que se especializou em gerar crises.