

Eleição se ganha ou se perde a partir de apostas em variáveis, geralmente identificadas em bons diagnósticos de cenário.
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Para 2026, uma dessas leituras aponta, na cotação do dia, para dificuldades nos dois polos que disputaram a Presidência da República, em 2022.
A centro-esquerda apresenta sérios sintomas de fadiga de material.
Na engenharia, é o que causa danos estruturais progressivos, quebradiços e localizados.
A centro-direita não está menos pior.
O principal líder está a caminho do cadafalso, o que deixará muitas viúvas e órfãos pelo caminho.
O centro, propriamente, há três anos engolido pela polarização, corre o risco de ser esmagado mais uma vez.
Ainda é uma incógnita, apesar dos movimentos partidários e personagens que dão o ar da graça.
Se os três grandes espectros políticos nacionais citados acima se confirmarem, a disputa eleitoral nos estados ficará circunscrita aos próprios.
Teremos, no máximo, linhas gerais de debates mais ou menos comum a alguns estados, a exemplo da questão da segurança pública, generalizada em todo o País.
Em cenário do tipo, governo e oposição dependerão muito mais de si do que de palanques nacionalizados.
No Ceará, Elmano de Freitas prepara autonomia
Elmano se prepara para a disputa / Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Pré-candidato à reeleição, o governador Elmano de Freitas (PT) não aguarda a repetição da força de Lula no Nordeste que o ajudou na vitória em primeiro turno, em 2022.
Está corretíssimo. Ninguém sabe em que nível estará a popularidade do governo federal daqui a um ano.
Nem mesmo se o presidente disputará a reeleição.
É muito mais seguro incrementar a máquina, acelerar entregas e promover ajustes finos na base aliada.
Vai que o Abolição precisa dessa autonomia.