
Os impactos dos direitos ambientais e a justiça climática sobre a população negra reuniu neste final de semana, no bairro do Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro, ativistas, especialistas e defensoras dessas questões no primeiro encontro, de uma série de quatro, realizado pela ONG Criola, com o tema Mulheres Negras Construindo o Futuro com Justiça Climática: por Reparação e Bem Viver”.
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De acordo com a organização não governamental, a presença de mulheres negras nos espaços de tomada de decisão é fundamental, já que são as mais impactadas pelos efeitos do clima.
A Criola busca contribuir para o fortalecimento da atuação em projetos relacionados ao tema, por meio de pesquisa, desenvolvimento de políticas públicas e mobilização social.
Baseada em dados da Oxfam, a ONG apontou que as mudanças climáticas influenciam de forma desproporcional as populações negras, indígenas e periféricas, mais vulneráveis, apesar de o grupo contribuir menos para as emissões de gases de efeito estufa.
A coordenadora programática da Criola, Mônica Sacramento, disse que a sequência de quatro encontros é uma preparação do processo político para a 30ª Conferência da Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) que vai reunir líderes mundiais, cientistas e organizações não governamentais em Belém, em novembro deste ano.