

Por motivos que não são o foco desta edição da Coluna, a desaprovação ao presidente Lula (PT) subiu 3,6 pontos percentuais em 1 mês – foi de 50,1%, em abril, para 53,7% em maio, segundo o AtlasIntel. É a média nacional.
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No Nordeste, de maneira geral, e no Ceará, especificamente, os índices são menos amargos. Mesmo assim, estão muito longe dos apresentados nos anos áureos do lulopetismo.
Não tem como isso não entrar na campanha para o governo do Estado, daqui a um ano e pouco. Talvez, muito talvez, não ao ponto de inviabilizar palanques governistas.
O cenário será, no entanto e sem dúvida, um ponto muito preocupante e embaraçoso. A oposição vai explorar ao limite, caso a disputa seja nacionalizada – como até aqui parece que ser o caso.
O fantasma da desaprovação recorde de Lula, sem dúvida, ronda o Abolição. Se não estiverem deitados em berço esplêndido, os estrategistas palacianos já colocaram o item no topo da prancheta.
Não por menos – provavelmente, por isso –, as ações coordenadas do pré-candidato à reeleição Elmano de Freitas (PT) estejam e ficarão cada vez mais independentes do desaprovado governo Lula.
Vão esconder o presidente? Não. Mas, se a fadiga do presidente seguir nos próximos meses, deverá ser uma vinculação calculada e distante – quase protocolar.