
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ainda avalia como deverá agir diante de uma possível prisão da deputada Carla Zambelli (PL-SP).
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Embora a oposição pressione o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que o tema seja levado ao plenário, a Câmara afirma que ainda não recebeu notificação oficial sobre o pedido de prisão preventiva feito pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Há divergências internas sobre a necessidade de votação em plenário. Alguns aliados de Hugo Motta consideram que não é preciso deliberação, já que Zambelli está licenciada.
No entanto, a advocacia da Câmara, de forma reservada, sustenta que, mesmo afastada, ela mantém o mandato de deputada, e a prisão precisaria ser aprovada pelo plenário, conforme previsto na Constituição.
Segundo o regimento da Câmara, um parlamentar só pode ser preso em flagrante, e o plenário deve analisar a situação em até 24 horas. Como não houve flagrante, a Câmara ainda não se posicionou oficialmente.
Enquanto isso, membros da Mesa acompanham de perto o julgamento do recurso de Zambelli no STF, que deve ser concluído nesta sexta (6), criticando a rapidez com que o Supremo tem conduzido o caso.


