
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que é “muito fácil” aumentar impostos no Brasil, mas que o governo prefere corrigir distorções do sistema tributário. A declaração foi feita durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em meio às críticas à proposta de elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciada como parte do esforço para cumprir metas fiscais.
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A medida original previa aumento do IOF em operações de empresas, câmbio e seguros usados como investimento, com expectativa de arrecadação de R$ 61 bilhões até 2026. No entanto, a repercussão negativa levou o governo a estudar um plano alternativo para substituir o decreto publicado em maio.
Entre as alternativas em análise, estão o fim da isenção de rendimentos em títulos de renda fixa e a ampliação da cobrança sobre empresas de apostas esportivas. O objetivo é manter o equilíbrio fiscal sem penalizar ainda mais setores sensíveis da economia.
Durante a audiência, Haddad também explicou o projeto do governo que prevê isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais e comentou a proposta de um novo modelo de crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada.