
Réu na ação penal que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente da República Jair Bolsonaro no cargo e impedir que o então candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva fosse empossado, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno negou que tenha coordenado ações para disseminar informações falsas colocando em dúvida a legitimidade do sistema eleitoral e a inviolabilidade das urnas eletrônicas.
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Ao exercer seu direito constitucional de permanecer calado, Heleno não respondeu às perguntas formuladas pelo relator da ação, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Mas respondeu às questões de seu advogado, Matheus Mayer Milanez.
Durante o interrogatório, Heleno também negou ter coordenado ações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para produzir relatórios falsos. E garantiu nunca ter tratado de nenhum tema ilegal com Bolsonaro, comandantes militares ou membros da equipe de governo.
Segundo o ex-ministro do GSI, o teor de suas controversas declarações durante uma reunião com Bolsonaro e demais ministros, ocorrida e gravada em julho de 2022, foram interpretadas erroneamente.