
Pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho com 2.004 pessoas em todo o país, mostrou que a aprovação do governo Lula estagnou em 28%, uma leve queda em relação aos 29% registrados em abril.
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Já a taxa de reprovação subiu de 38% para 40%. Ambos os números estão dentro da margem de erro de dois pontos percentuais e indicam interrupção na recuperação da imagem do governo, iniciada após a queda expressiva observada em fevereiro deste ano.
Um dos principais fatores que contribuíram para o freio na melhora da avaliação do governo foi a crise envolvendo o INSS.
Desde abril, aposentados e pensionistas têm denunciado descontos irregulares em seus benefícios, que somam cerca de R$ 6 bilhões. A repercussão negativa do escândalo abalou a percepção pública, neutralizando avanços obtidos anteriormente em outras áreas da gestão.
Apesar da estabilidade nos dados gerais, o levantamento revelou movimentos distintos entre os diferentes segmentos da população.
A aprovação entre os brasileiros com renda de até dois salários mínimos subiu de 30% para 32%, enquanto a reprovação caiu de 36% para 33%. Em contrapartida, entre os eleitores com ensino superior, houve queda na aprovação, que passou de 31% para 25%, refletindo um desgaste crescente nesse grupo.
A pesquisa também avaliou o desempenho pessoal do presidente Lula, com 46% dos entrevistados considerando sua atuação ótima ou boa, e 50% classificando como ruim ou péssima variações dentro da margem em relação aos 48% e 49% registrados em abril.
O percentual de brasileiros que considera a gestão “regular” se manteve estável, em torno de 31%, indicando um cenário de avaliação ainda dividido e sem grandes oscilações no curto prazo.