

Para quem está no governo, “o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”, como diria Rubens Ricupero – para os grisalhos, o tal escândalo das parabólicas -, ocorrido há mais de 30 anos, mas ainda muito atual.
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À oposição cabe fazer, exatamente, o contrário: minimizar o que está dando certo no governo, criticar os gargalos e, com um pouco de talento, faturar com escândalos e crises. Tudo isso está no manual.
Entre um trincheira e outra, houve um processo eleitoral, que separou vitoriosos e derrotados.
No próximo pleito, começa tudo de novo, com reagrupamentos em torno de dois propósitos básicos: quem está no poder quer continuar ou expandir os tentáculos e quem não está quer conquistar pelo menos um naco.
A leitura do jogo pelos vários grupos, os métodos utilizados e os movimentos adotados explicarão muito como serão as batalhas eleitorais e seus respectivos resultados.
Governistas precisam tão somente cuidar dos apoios políticos, azeitar laços institucionais e reforçar a visibilidade de entregas – tudo isso dentro de uma narrativa de que há um projeto em curso.
Já à oposição cabe… bem, à oposição cabem muitas tarefas – inclusive evitar erros crassos e pelos quais, na maioria das vezes, nada, nada e morre na praia.
Onde a oposição mais gosta de errar

Em tempos políticos polarizados, muito do que é dito por opositores é catecismo para convertido. Ou seja, agrega nada ou muito pouco.
Ficar jogando críticas ao vento não constrói um projeto que possa ser mostrado ao grande público.
São necessários diagnósticos, dos quais deverão surgir alternativas para serem apresentadas à sociedade.
A não ser, como aqui já dito, que cada um, ao levantar uma bola, esteja pensando apenas nos seus interesses pessoais e imediatos.
Rancor é péssimo conselheiro
Política é mistura de pragmatismo e emoção. Esta última sempre deixa marcas nas relações pessoais.
Não é raro, inclusive, cisões entre amigos e familiares. É onde mora o perigo.
No bom sentido, vida pública é interesse coletivo, liderança por propósitos e avanços nas várias áreas da vida. Desse ponto de vista, portanto, não cabem rancores e ressentimentos.
Pense bem: o que pode sair de bom de um personagem que nutre sentimentos negativos não superados por derrotas e frustrações eleitorais?
Não sabe brincar, não desça ao playground.
A Índia é aqui
O estereótipo da Índia no imaginário brasileiro ainda é do caos no trânsito, esgoto a céu aberto e outros itens que não vêm ao caso.
Pois bem. Acaba de sair um ranking internacional de esgotamento sanitário.
O Brasil é um dos países mais atrasados – inclusive entre países da América do Sul.
Já a Índia desponta com uma das nações em que o saneamento mais avançou.
Romeu Aldigueri
O fato: nesta quinta-feira, 26, será inaugurada a Rodovia CE-216, interligando o município de Granja, na Zona Norte do Estado, às localidades de Sambaíba, Timonha e Adrianópolis.
A leitura política: em alta, o presidente da Alece, Romeu Aldigueri (PSB), ao lado do governador Elmano de Freitas (PT), será o grande prestigiado, Com méritos.
Turismo de Fortaleza segue bom roteiro

Tem notícia boa para a economia da Capital do Estado.
De acordo com o Observatório do Turismo de Fortaleza, a Cidade deve receber cerca de 460 mil visitantes ao longo do mês de julho -, o que representa um crescimento de 22,5% em relação a julho de 2024 – foram registrados 376.214 turistas.
Dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Ceará (ABIH-CE) mostram que a ocupação média no feriado de Corpus Christi foi de 74,38%.
Méritos para a Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setfor) e importantes parcerias.
A pasta participa do Road Show do Governo do Estado na Espanha, promovendo Fortaleza no cenário internacional – foco em países que mantêm voos diretos para a Capital.
Eis um bom roteiro.