
O Brasil registrou a criação de 149 mil empregos com carteira assinada em maio, conforme dados do Caged divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo resulta de 2,25 milhões de contratações e 2,10 milhões de desligamentos. O número representa um crescimento de 7% em relação a maio de 2024. O salário médio de admissão no mês foi de R$ 2.248,71.
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O setor de serviços liderou a geração de vagas com 70 mil postos, seguido por comércio (23 mil), indústria (21 mil), agropecuária (17 mil) e construção civil (16 mil). No acumulado do ano, o país já criou 1,05 milhão de empregos formais. Em nível estadual, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro tiveram os melhores desempenhos. O único estado com saldo negativo foi o Rio Grande do Sul, com 115 demissões.
Durante a apresentação dos dados, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, voltou a criticar a taxa básica de juros, que está em 15% ao ano. Segundo ele, o juro elevado impede um crescimento mais expressivo na geração de empregos. “Somos escravos do juro alto, que atrapalha um pouquinho. Se não estivesse nesse patamar, poderíamos estar crescendo um pouco mais”, afirmou o ministro.