
O senador Cid Gomes (PSB-CE) apresentou um projeto de lei que amplia de seis meses para quatro anos o período de quarentena para ex-dirigentes do Banco Central. A proposta visa evitar conflitos de interesse entre a autoridade monetária e o mercado financeiro, principalmente após a saída dos cargos de liderança.
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Cid criticou a autonomia do BC, alegando que a instituição serve mais aos interesses do mercado do que à população. Como exemplo, citou o ex-presidente Roberto Campos Neto, que assumiu um alto cargo no Nubank seis meses após deixar o BC, após aplicar uma política de juros considerada extremamente restritiva.
Para o senador, a mudança é essencial para garantir equilíbrio e prevenir relações indevidas. Segundo ele, a quarentena atual é insuficiente diante da influência dos dirigentes nas decisões econômicas do país. O projeto busca maior proteção ao interesse público e mais transparência na relação entre poder público e setor privado.