
O dólar registrou mais um dia de alta, fechando a R$ 5,5024 nesta quarta-feira (9), com ganho de 1,04%. O movimento refletiu novas ameaças tarifárias do presidente Donald Trump, incluindo o Brasil, e a expectativa de manutenção de juros elevados nos Estados Unidos. Apesar da alta, analistas do BTG Pactual veem o patamar próximo a R$ 5,40 como uma região de suporte importante, indicando uma piora na relação risco-retorno para posições vendidas.
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As tarifas de importação de Trump continuam a pautar os mercados. O presidente anunciou novas taxas, variando de 20% a 30%, para produtos da Líbia, Iraque, Sri Lanka, Argélia, Moldávia, Brunei e Filipinas, com vigência a partir de 1º de agosto. Além disso, Trump ameaçou o Brasil com uma “nova tarifa” a ser divulgada em breve, reiterando suas críticas aos países do BRICS, que, segundo ele, buscam desvalorizar o dólar.
Nos Estados Unidos, a ata do Federal Reserve não impactou o câmbio, embora confirmasse a preocupação com a inflação das tarifas. O Fed manteve os juros inalterados pela quarta vez, entre 4,25% e 4,50% ao ano, e o mercado agora aposta no início do corte de juros apenas em setembro. A próxima reunião do Banco Central americano está agendada para o final de julho.