

Não há perspectiva de a poeira levantada pelas viaturas da Polícia Federal no encalço de Júnior Mano baixar no horizonte próximo.
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Insistir no nome do deputado federal para o Senado na chapa governista passou a ser uma opção temerosa.
Isso, embora boa parte de aliados optem por aguardar um pouco. Até porque, até aqui, o deputado é inocente.
Mas o timing da política não para, assim como as especulações sobre o provável substituto de Mano.
A tese mais interessante diz respeito ao próprio senador Cid Gomes (PSB).
Não há ruído na base aliada de que a vaga é da cota dele. Essa é a única certeza no PSB.
E que, por esse raciocínio, sem Júnior Mano ou outro nome, o próprio Cid seria o candidato a mais oito anos no Senado.
A resposta da Justiça às facções
As graves denúncias envolvendo o deputado federal Júnior Mano (PSB) tem uma face desafiadora para a Justiça brasileira: o tamanho e o alcance da reação às facções criminosas, que sabidamente controlam territórios, plantam o terror e decidem eleições.
O que acontece no Ceará está presente em todo o Brasil.
Significa que os desdobramentos das investigações sobre o esquema de emendas parlamentares, compra de votos, corrupção e alianças com grupos criminosos poderão ser um padrão a ser aplicado no restante do País.