
O dólar encerrou a quinta-feira (17) em alta, cotado a R$ 5,5472, com valorização sustentada pelo avanço nas commodities, como minério de ferro e petróleo. A moeda teve sessão instável e contrariou o movimento global, onde o índice DXY subiu 0,23%. A valorização reflete o desempenho positivo de países exportadores como o Brasil.
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Internamente, o mercado reagiu à retomada parcial do aumento do IOF e às tensões comerciais com os Estados Unidos. A elevação de tarifas sobre produtos brasileiros, anunciada por Donald Trump, segue no radar dos investidores. O presidente Lula afirmou que “ainda não” vê uma crise entre os países e prometeu resposta firme, incluindo a taxação de empresas digitais norte-americanas.
No cenário externo, dados econômicos dos EUA acima do esperado fortaleceram o dólar. As vendas no varejo subiram 0,6% em junho e os pedidos de auxílio-desemprego recuaram. A presidente do Fed de San Francisco sinalizou dois possíveis cortes de juros ainda em 2025, caso os impactos tarifários se mantenham controlados.