
As contas externas do Brasil registraram um déficit de US$ 5,131 bilhões em junho de 2025, conforme informado pelo Banco Central (BC). Esse resultado representa uma piora significativa em relação ao mesmo período de 2024, quando o déficit nas transações correntes foi de US$ 3,368 bilhões. A principal causa da deterioração foi a redução do superávit comercial e o aumento dos déficits em renda primária e serviços.
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Em um período de 12 meses encerrados em junho, o déficit acumulado em transações correntes alcançou US$ 73,135 bilhões, o que corresponde a 3,42% do Produto Interno Bruto (PIB). Embora o BC aponte um cenário robusto com financiamento por capitais de longo prazo, como investimentos diretos, a tendência de redução dos déficits em 12 meses, observada até março de 2024, foi revertida.
A balança comercial teve um superávit de US$ 5,287 bilhões em junho, menor que o de 2024, devido ao aumento de 2,8% nas importações. O déficit na conta de serviços, que inclui viagens e transportes, atingiu US$ 4,518 bilhões. Já a renda primária, que engloba lucros e dividendos, contribuiu com um déficit de US$ 6,202 bilhões, 25,5% superior ao ano anterior.