
Durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o Brasil não responderá ao tarifaço anunciado pelos Estados Unidos com medidas que prejudiquem a proteção à propriedade intelectual.
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Segundo ele, o governo manterá a estratégia de diálogo e negociação, sem ceder a declarações consideradas “irracionais” do ex-presidente Donald Trump.
“Não vamos nos mover por anúncios irracionais, que já foram feitos em várias ocasiões e muitas vezes nem se concretizaram. O Ministério da Saúde manterá sua tradição: seguimos apostando em parcerias público-privadas, na atração de investimentos internacionais e no respeito à propriedade intelectual. Somos signatários dos acordos da OMS”, declarou Padilha.
A fala ocorre em meio à crescente pressão política sobre o governo brasileiro após a decisão dos EUA de impor tarifas de 50% a produtos nacionais. Embora a legislação brasileira preveja mecanismos de retaliação, como a suspensão de concessões comerciais ou de direitos de propriedade intelectual, Padilha destacou que qualquer eventual resposta deverá respeitar os princípios da legalidade e da diplomacia.