
O Santander Brasil registrou lucro líquido gerencial de R$ 3,659 bilhões no segundo trimestre de 2025, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira, 30.
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O resultado ficou ligeiramente abaixo da projeção de analistas consultados pela Bloomberg, que estimavam lucro de R$ 3,73 bilhões.
A rentabilidade sobre o patrimônio (ROAE) foi de 16,4%, crescimento de 0,8 ponto percentual na comparação anual e queda de 1,1 ponto em relação ao trimestre anterior.
A margem financeira somou R$ 15,4 bilhões, alta de 4,4% em 12 meses, mas recuo de 3,3% frente aos três primeiros meses do ano.
A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 676 bilhões ao fim de junho, aumento anual de 1,5% e retração trimestral de 1%.
O custo de crédito chegou a 3,9%, com elevação de 0,2 ponto percentual no trimestre e 0,3 ponto no ano. A alta reflete maior despesa com provisões para calotes, que somaram R$ 6,8 bilhões — crescimento de 7,4% no trimestre e de 16,4% em 12 meses. O banco atribui o movimento ao cenário macroeconômico adverso e à Resolução CMN nº 4.966/21, que exige provisões baseadas na perda esperada.
Apesar disso, a inadimplência acima de 90 dias recuou, ficando em 3,1%, com quedas de 0,2 ponto percentual no trimestre e 0,05 ponto no ano.
“Em qualidade de crédito, os índices de inadimplência seguem desafiados pelo ambiente macro, porém já apresentando melhora no trimestre”, afirmou Mario Leão, CEO do Santander Brasil.