
O Ceará teve 51,9% de suas exportações destinadas aos EUA até junho de 2025, tornando-se o estado mais dependente do mercado norte-americano. Com tarifas elevadas em produtos como calçados, pescados e frutas, os efeitos já atingem cerca de 16% das vendas, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).
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O presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, alerta para o risco à cadeia produtiva e aos empregos. Ele destaca que só o setor de pescados gerou US$ 22,5 milhões em exportações, e que o aumento das tarifas afeta milhares de trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente, na produção.
A FIEC propôs ações como a retomada do Reintegra, devolução de créditos de ICMS e incentivo a compras públicas. Cavalcante também cobra apoio federal urgente: “As empresas precisam do que é seu por direito para manter as atividades. Não é dinheiro novo, é capital de giro essencial.”