
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira, 6, a acareação entre o tenente-coronel Mauro Cid e o coronel Marcelo Costa Câmara, ambos réus em uma das ações penais da trama golpista.
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A acareação foi marcada para 13 de agosto, às 11h30, na sede do Supremo, em Brasília. O procedimento foi autorizado a pedido da defesa de Câmara, que apontou o que teriam sido contradições em depoimentos de Cid, antigo ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e delator da trama golpista. O coronel está preso preventivamente no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
A defesa de Câmara sustenta que Cid entra em contradição quando acusa o coronel de ter tido contato com minutas de decreto golpistas que teriam sido debatidas em reuniões no Palácio do Alvorada.
Outro ponto contestado é o trecho em que Cid afirma que Câmara promoveu um monitoramento contínuo de Moraes. Por último, os advogados do coronel afirmam que Cid não diz a verdade sobre o conhecimento de Câmara acerca das motivações para demandas que recebia relativas ao suposto plano golpista.