
Empresários afetados pelo tarifaço dos EUA sobre produtos brasileiros terão acesso crédito e benefícios tributários. Mais cedo, o presidente Lula lançou Plano Brasil Soberano, composto pelos eixos de fortalecimento do setor produtivo, proteção aos empregos e diplomacia comercial, além de multilateralismo.
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As medidas, no entanto, causaram preocupação para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Amílcar Silveira.
“A nossa expectativa inicial era de que a Lei Kandir fosse antecipada ou que houvesse a suspensão do pagamento dos atrasados. Talvez essa fosse a melhor forma de socorrer as empresas neste momento. É importante analisarmos quais setores serão beneficiados, porque existem tributos que incidem sobre as exportações, como o PIS e a Cofins. Também deveria haver a devolução dos créditos de ICMS. É algo que, até agora, não estou vendo acontecer. Isso nos preocupa, pois seria uma forma imediata de ajudar as empresas”, disse.
“Outro ponto é que novos mercados não se constroem da noite para o dia. Muitas vezes, são necessários anos ou até décadas. O mercado americano, por exemplo, é extremamente exigente. Por isso, é preciso aguardar e acompanhar quais serão as medidas adotadas pelo Estado brasileiro para entender o impacto real”, destaca.