
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia, junto a aliados, se participará presencialmente do julgamento da chamada trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal), marcado para começar em 2 de setembro e com previsão de conclusão até o dia 12.
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Segundo pessoas próximas, Bolsonaro expressou desejo de comparecer ao tribunal, especialmente no início e no encerramento das sessões, como forma de enfrentar de frente os ministros que considera seus algozes e transmitir uma mensagem de força política.
A presença, defendida por aliados, é vista como um gesto de resiliência diante da expectativa de condenação, que pode ultrapassar 40 anos de prisão.
A decisão, no entanto, dependerá de fatores médicos e políticos. Bolsonaro enfrenta crises de soluço que, em alguns casos, resultam em vômitos, além de seguir em tratamento para hipertensão, refluxo e medidas preventivas de broncoaspiração. Como está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, ele precisaria de autorização do relator Alexandre de Moraes para comparecer.