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Defesa diz que Bolsonaro ‘foi dragado’ para 8/1 e refuta plano de assassinato

Poder News 3 de setembro de 2025
A declaração foi feita pelo advogado Celso Vilardi no início da sustentação oral, durante o segundo dia do julgamento da trama golpista na Primeira Turma do STF / Foto: Agência Brasil

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não há provas que liguem o ex-presidente ao plano de assassinato de autoridades ou aos ataques de 8 de janeiro.

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A declaração foi feita pelo advogado Celso Vilardi no início da sustentação oral, durante o segundo dia do julgamento da trama golpista na Primeira Turma do STF.

“O presidente não atentou contra o Estado democrático de Direito. Não há uma única prova que o vincule ao Punhal Verde e Amarelo, Operação Luneta ou aos eventos de 8 de janeiro. Nem mesmo o delator, que eu sustento que mentiu contra o presidente, afirmou sua participação nesses planos”, disse Vilardi.

Segundo o advogado, a investigação da Polícia Federal começou com a apreensão do celular do tenente-coronel Mauro Cid, onde foi encontrada uma minuta golpista. Para Vilardi, esse episódio se tornou o epicentro do processo, e a partir dele teria havido uma interpretação exagerada dos fatos.

Durante a sustentação, Vilardi destacou que a PF encontrou diversos documentos relacionados a ações antidemocráticas, como o plano Punhal Verde e Amarelo, voltado ao assassinato de autoridades, e o Desenho Operacional Luneta, que detalhava um suposto golpe de Estado. No entanto, segundo a defesa, Bolsonaro foi injustamente vinculado a esses documentos e aos ataques de 8 de janeiro, considerados por Vilardi um “trágico episódio”.

A defesa também criticou a denúncia da PGR, afirmando que apresenta erros e lacunas, como a falta de clareza sobre o momento em que teria sido decidido não avançar com o golpe. Vilardi questionou a lógica da acusação, que vincula Bolsonaro à negativa dos chefes das Forças Armadas em apoiar planos antidemocráticos em 7 de dezembro de 2022 e, ao mesmo tempo, relaciona o ex-presidente a ações clandestinas contra o ministro Alexandre de Moraes dias depois.

“Se a acusação se baseia na tentativa de levar a minuta aos comandantes do Exército e eles não apoiaram, então o que aconteceu em 15 de dezembro? E o 8 de janeiro? Estamos falando de uma sucessão de eventos?”, questionou o advogado.

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