
Associações do agronegócio dos Estados Unidos apresentaram ao USTR documentos contra o Brasil dentro da investigação 301, que apura práticas comerciais desleais. O Conselho Nacional de Produtores de Carne Suína (NPPC) acusou o país de impor barreiras sem justificativa científica à carne suína americana. Já a Federação Americana de Fazendas criticou tarifas sobre o etanol e pediu proteção contra políticas climáticas brasileiras.
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A Associação de Produtores de Milho de Nebraska apontou o desmatamento como ameaça à competitividade e acusou o Brasil de adotar práticas ambientais injustas. A Associação Nacional de Pecuaristas de Carne Bovina disse que as exportações aos brasileiros são insignificantes e defendeu suspender totalmente a entrada da carne bovina brasileira nos EUA. Outra entidade, o Ranchers-Cattlemen Action Legal Fund, questionou a segurança alimentar e citou “falhas crônicas” na notificação de doenças.
No setor do algodão, o Conselho Nacional do Algodão acusou o Brasil de pressionar preços com expansão sobre o Cerrado, ligado a desmatamento ilegal e grilagem de terras. A entidade ainda levantou críticas ao modelo tributário, como isenções de PIS/Cofins para exportadores. As acusações reforçam a pressão do lobby agrícola americano para que o governo Trump endureça medidas contra o agronegócio brasileiro.