
Apesar de ter solicitado à Câmara dos Deputados para exercer seu mandato à distância, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde março, não tem registrado presença nem participado das votações remotas permitidas.
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As sessões remotas, geralmente às quintas-feiras e em dias excepcionais, permitem que deputados registrem presença e votem por meio de um aplicativo com verificação em duas etapas. A prática foi criada durante a pandemia de Covid-19 e se manteve desde então.
Nesta quarta-feira, 3, em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo STF por participação na trama golpista, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu não exigir a presença física dos deputados em Brasília, autorizando que todos votassem pelo celular. Entre os projetos analisados estavam a criação do Sistema Nacional de Educação e a proibição de descontos associativos em aposentadorias e pensões pelo INSS, decorrentes de fraudes investigadas pela Polícia Federal e CGU. Eduardo não participou de nenhuma dessas votações.
Desde o fim de sua licença, em 20 de julho, a Câmara realizou seis sessões semipresenciais com votação remota, nas quais Eduardo não registrou presença. Em 2025, o parlamentar soma 13 dias de presença e 17 ausências não justificadas. Procurado para comentar, ele não respondeu.