
O Ibovespa encerrou a sexta-feira (5) em alta de 1,17%, aos 142.640 pontos, registrando o maior fechamento da história e superando o recorde anterior do fim de agosto. A semana terminou positiva em 0,86%, marcando o quinto avanço consecutivo do índice. A máxima intradiária também foi histórica, ultrapassando pela primeira vez os 143 mil pontos.
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O movimento reflete o otimismo dos investidores e reforça projeções de que o melhor ainda pode estar por vir para as bolsas da América Latina, incluindo o Brasil. Além do recorde no Ibovespa, o real se valorizou, com o dólar comercial recuando 0,63% e fechando a R$ 5,41. Os juros futuros (DIs) também caíram em toda a curva, ampliando o clima positivo.
No entanto, o cenário externo trouxe preocupações. O relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) de agosto veio bem mais fraco do que o esperado, levantando dúvidas sobre uma possível recessão na maior economia do mundo. A reação inicial foi de euforia, com apostas de 100% de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro.
Mas o entusiasmo logo se dissipou. Após uma breve alta, os índices de Wall Street inverteram para o negativo e encerraram em queda. O relatório também foi mal recebido pela Casa Branca, reforçando incertezas sobre a trajetória da economia norte-americana. Assim, enquanto o Brasil celebra novos recordes, o mercado externo segue em compasso de cautela.