
As novas ameaças do presidente americano, Donald Trump, contra países que compram petróleo russo aumentaram o temor de que o Brasil seja alvo de tarifas secundárias. O alerta foi feito em conversa com Volodymyr Zelensky e líderes europeus, quando Trump cobrou sanções mais duras contra Moscou e Pequim.
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Assim como a Índia, o Brasil ampliou fortemente suas importações da Rússia, especialmente de combustíveis e fertilizantes. Em 2024, o país comprou US$ 6,2 bilhões em combustíveis russos, alta de 18,6%, e US$ 3,7 bilhões em fertilizantes, aumento de 4,4%. Esse avanço coloca o Brasil na mira da Casa Branca.
Além do fator econômico, Trump mantém pressão política direta sobre o Brasil, criticando o julgamento de Jair Bolsonaro no STF. Para fontes em Brasília, a intenção do republicano é influenciar as eleições de 2026, buscando um governo “mais dócil” aos interesses americanos.